Fritanço maior #1#

00:30

Mágoa... Tristeza... Decepção... (com a agravante de serem sentimentos já vividos com a mesma pessoa)...

É o que sinto neste momento, após ter tido uma noite deveras divertida, impek, 5*...

Mas os sentimentos acima referidos assolam-me; falam mais alto... (não consigo controlar!)

Sinceramente nunca pensei que doesse tanto dizer isto. Ou melhor, escrever isto. Sinto o coração destroçado outra vez contigo, T.. Após anos e anos a julgar que te conhecia, a pensar que afinal podia confiar em ti, conseguiste deitar por terra todas as hipóteses de confiança que depositei na tua pessoa. Admito: a culpa é minha. Quis eu ter conversas contigo a respeito de tudo e mais alguma coisa (perspectivas presentes e futuras); orientar-te e aconselhar-te a seguir CAMINHOS, e eis senão quando levo uma bofetada na cara que me derruba por completo o corpo, a mente, o EGO e a Amizade que sentia por ti. Mea culpa, mea maxima culpa. Já devia saber que cada um sabe de si; não somos todos iguais; cada um tem o seu feitio e maneiras de pensar e sentir. Mas bolas! Mil vezes bolas! Por saber isso tudo, acabo sempre por cair na mesmíssima esparrela. Que feitio o meu. Que sina a minha. Mania esta de tentar controlar tudo e de achar que consigo mover o mundo. Sempre que tento ajudar alguém, acabo por levar um soco na tromba, como se fosse um saco de boxe (e odeio pugilismo)! Intrometo-me demasiado, preocupo-me demasiado, faço tudo em excesso. Resultado: sofro em demasia (a depressão que o diga! - sim, também padeço desse mal que, segundo muitos que conheço, afirmam que a d. é tão somente para os ricos * só se for de espírito porque se se tratar do que se tem na conta bancária, então sou uma pobretanas do caneco! - lol)... Mas mereces, Lélé! Mereces mesmo!


Mas tu, T., conseguiste desiludir-me (e muito!). Depois do que prometeste. Depois de tudo. Neste momento estás a ser pseudo-intelectual; super-parvo; imbecil; estúpido. Até com o teu EGO. Até mesmo com as conversas monossilábicas que tens comigo. Ou mesmo com a linguagem gestual/corporal que és capaz de proporcionar sempre que tento hablar con usted. (eu percebo algumas coisitas desse dialecto e até gostava de ter umas aulas, mas honestamente se consegues abrir a goela para despejar vernáculos descabidos e frases sem nexo, também és capaz de responder decentemente às minhas perguntas ou de ter palavreado para conversar comigo sobre algo). Eu sei que és uma personagem de poucas palavras mas, merda!, "sim", "não", "hum!" sempre que questiono a tua pessoa, é demais! Ainda por cima vindo de ti, T.!

Mea culpa, mea maxima culpa! Mais valia fechar-me em mim mesma sobre o que penso ou sinto e ter solilóquios com a alma tal como Santo Agostinho. A minha consciência far-me-ia mais companhia com os seus devaneios estúpidos ou estupendos do que as tuas conversas silenciosas ou gestuais/corporais. Perché, mio Dio...?!? Perché...?!?

Desculpa, T., por estar a falar de ti. Mas, neste preciso momento estou preocupada contigo. Y no, no es el alcohol que habla por mí. Es mi sobriedad. Por não saber o que fazer mais uma vez para não destruires a tua própria vida. A tua identidade. Mas, peço desculpa pelo que vou dizer a seguir, fiz uma promessa a mim mesma antes de ir em peregrinação: não voltar a cometer os mesmos erros outra vez; não voltar atrás nas decisões que tomar; não voltar a ter a(s) mesma(s) conversa(s) duas vezes, etc. Desculpa, mas contigo a mesma conversa sobre o memo tema já foi longe demais. 3 vezes e basta! A vida é tua... Tu é que sabes. Não volto a a repetir o mesmo outra vez. Já sofri demasiado contigo. E por causa disso deixei de viver a minha vida (por estar física e psicologicamente desgastada com esta situação). Eu perdoei-te do que tentaste fazer contigo mesmo (depois do que prometeste!), mas estares a ignorar-me day after day, after day... NÃO... Basta! Já chega!


Noites e noites perdidas por tua causa (por seres demasiado importante para mim), e tu deitas-me abaixo com a tua ignorância silenciosa. Isso destroça-me, e tu sabes disso! Mas não! Desta vez tenho de ser fria (e nunca o fui! - mas tu fazes com que seja)... Por mais que custe. Por mais que doa. Por mais que sofra. Tens de ser tu a encontrar o CAMINHO que leva o teu SER à LUZ mais uma vez. As pistas estiveram a teus pés e tu nem sequer as viste. Só espero que o consigas para poder voltar a orgulhar-me de ti, again!

Por agora fico por aqui, apenas como espectadora do teu teatro da vida. Aplaudir-te-ei quando conseguir ver que tomaste a decisão mais acertada para ti e que estás feliz contigo mesmo. Sem deixas. O encenador desta peça és tu! Somente tu! E eu sei que consegues ser mais do que és neste momento. É só quereres! Acredito que sim! ;)

P.S. - Adoro-te. E tu sabes disso. Mas peço-te: não estragues a tua vida por um capricho estúpido; um vipe momentâneo. A vida é muito mais importante do que isso. Be yourself. Be smart. Be original. Be free. Be happy. ;)
Xo xo G.G. (Lélé)

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1 comentários

  1. Hummm!!!

    Que pena a pessoa em causa não conseguir ler isto...

    Quem sabe se algum "Espírito Santo" não tenha a decência de lhe mostrar este post...

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